segunda-feira, 27 de junho de 2011

Piratas da Internet convocam “seguidores” para marcha em nove cidades no Brasil

Próximo sábado (2), às 13h. Essa é a hora e a data que o grupo de hackers LulzSecBrazil espera reunir seus “seguidores” para realizar passeatas em nove cidades brasileiras. O objetivo das marchas, de acordo com o grupo, é “protestar contra nosso governo corrupto e pela liberdade de expressão”.

O LulzSecBrazil, juntamente com outros grupos de hackers, assumiu uma série de ataques a sites do governo brasileiro desde a madrugada da última quarta-feira (22).

O grupo disse, por meio de seu perfil no Twitter, que as cidades onde devem ocorrer as passeatas são Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Vitória, Curitiba, Recife, Porto Alegre e Petrópolis. O grupo pede aos manifestantes que levem placas e cartazes.

Eles dizem ainda que “Manifestações e Passeatas não são crimes. Compareçam em massa!”

Ataques

Na quarta-feira, primeiro dia de ataques, os sites da Presidência da República, da Secretaria de Imprensa do Planalto, do Portal Brasil e da Receita Federal ficaram fora do ar.

Na quinta-feira (23), foram as páginas do Ministério do Esporte e de 500 prefeituras que foram tiradas do ar pelos “piratas”.

Na sexta, terceiro dia dos ataques, os hackers derrubaram as páginas do Ministério da Cultura e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O site da Petrobras também foi alvo de ataques e há suspeita de que dados dos funcionários tenham sido divulgados.

No sábado foi a vez dos sites da UnB (Universidade de Brasília) e da Brigada Militar do Rio Grande do Sul.

Principal grupo envolvido, o LulzSecBrazil é o braço brasileiro do grupo coletivo internacional Lulz Security, que vem ganhando notoriedade por ataques recentes aos servidores da CIA (agência de inteligência americana), do FBI (polícia federal americana), do serviço público de saúde britânico, o NHS, da empresa Sony e das TV americanas Fox e PBS.

Além dele, juntaram-se aos ataques o Fatal Error Crew (responsável por derrubar o site das prefeituras) e o “FIREH4CK3R” (que atacou o site do IBGE).

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