quinta-feira, 21 de julho de 2011

A turma da geração Y cresceu. E agora?

O termo "geração Y" está prestes a completar 18 anos. Foi usado pela primeira vez num editorial de agosto de 1993 do Advertising Age, e chega à maioridade enquanto as pessoas que compõem o grupo — nascidas entre 1978 e 1990, numa definição conservadora — se emancipam financeiramente e passam a representar um novo desafio para as empresas, sejam como consumidoras, sejam como profissionais.

Para debater o tema, a Expo Y, que aconteceu em São Paulo de segunda-feira, 18, até esta quarta-feira, 20, procurou mostrar experiências de sucesso e possibilidades incertas na luta pelo encontro geracional que faz as equipes de marketing e de RH se descabelarem, uma vez que, segundo o estereótipo consolidado pelas pesquisas, os Ys se guiam por motivações 100% pessoais. Ou seja, só trabalham onde se sentem reconhecidos, partes de uma causa maior com a qual se identifiquem, e só compram produtos e serviços de companhias com essas mesmas características.

Mas, agora que essa gente já tem entre 20 e 33 anos, faz algum sentido reunir empresários e formadores de opinião para discutir como se conectar com Ys?

“Não. E não é isso o que a gente está fazendo aqui. O que estamos mostrando são as consequências que a geração Y está trazendo na gestão de negócios, na comunicação, e na carreira das pessoas”, contou Bob Wollheim, sócio-fundador da Sixpix Content, organizadora da Expo Y e mais conhecida pelo plataforma voltada para a cultura web youPIX. “A relação com esses jovens é um processo: eles já estão aí há algum tempo, mas é agora que as mudanças trazidas por eles estão ‘pegando’, começando a ser muito provocadoras”.


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