Curiosidades
POR MEDO DE CHIFRES E RABO, FESTA FOI INTERROMPIDA POR 40 ANOS
Padre avesso ao carnaval disse que foliões seriam 'castigados'.
Folia foi retomada em 1981, no salão do Clube Imperial Luizense.
O carnaval de São Luis do Paraitinga ficou 40 anos sem ser comemorado em razão das ameaças feitas por um padre conservador do início do século 20, de que nasceria chifres e rabo em quem participasse da folia. A história foi levada a sério e acabou com a comemoração na cidade. O assunto, porém, virou motivo de piada para os moradores de cidades vizinhas.
O padre foi ainda mais longe em suas ameaças. Ele teria dito que uma chuva fortíssima inundaria a cidade e deixaria só a torre da igreja salva caso os moradores voltassem a pular carnaval depois que ele morresse. A última ameaça não foi respeitada pela população. No primeiro carnaval após sua morte, o povo voltou a fazer festa.
“Coincidência ou não, no terceiro dia da folia caiu uma chuva que inundou a cidade, mas não nas proporções que o padre havia dito”, conta Rafael Antunes de Toledo, administrador e um dos donos de um bloco que circula hoje em São Luis. Toledo falou que o carnaval ficou suspenso por quase dez anos por conta desse episódio. E foi seu pai, José Carlos, um dos homens que resgataram o carnaval na década de 80, quando era presidente do Clube Imperial Luizense.
“Ele e outros dirigentes do clube foram muito influenciados pela marchinha, um ritmo antigo que se fortaleceu por aqui a partir da década de 70”, relembra Toledo. “É por isso que o carnaval daqui tem esse estilo dos bailes de antigamente.”
O padre foi ainda mais longe em suas ameaças. Ele teria dito que uma chuva fortíssima inundaria a cidade e deixaria só a torre da igreja salva caso os moradores voltassem a pular carnaval depois que ele morresse. A última ameaça não foi respeitada pela população. No primeiro carnaval após sua morte, o povo voltou a fazer festa.
“Coincidência ou não, no terceiro dia da folia caiu uma chuva que inundou a cidade, mas não nas proporções que o padre havia dito”, conta Rafael Antunes de Toledo, administrador e um dos donos de um bloco que circula hoje em São Luis. Toledo falou que o carnaval ficou suspenso por quase dez anos por conta desse episódio. E foi seu pai, José Carlos, um dos homens que resgataram o carnaval na década de 80, quando era presidente do Clube Imperial Luizense.
“Ele e outros dirigentes do clube foram muito influenciados pela marchinha, um ritmo antigo que se fortaleceu por aqui a partir da década de 70”, relembra Toledo. “É por isso que o carnaval daqui tem esse estilo dos bailes de antigamente.”
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